Meu nome é Laís Auana de Oliveira. Na internet eu sou Lai A Oppa, um nome artístico adotado depois de uma brincadeira entre leitores de um site de cultura pop. Sou uma ilustradora e (se tudo der certo) futura quadrinista de vinte anos de idade. Não tenho nenhuma formação superior, tudo que eu sei fazer vem do amor à arte e muito esforço.
Sempre tive uma conexão com desenho. Na infância não havia crianças da mesma idade que eu para brincar. Meus dias eram passados com um caderno em mãos e giz de cera ou assistindo à programação infantil da televisão, reproduzindo aquelas mesmas figuras que assistia na televisão para papel. Com isso, surgiram questionamentos na minha cabeça: Como é que se faz isso? Como é que eles se mexem? Como vão parar na televisão? Eu sabia que eram pessoas, apenas não conhecia detalhes técnicos. Então, no alto dos meus cinco anos de idade, decidi fazer minhas primeiras artes no caderno com giz de cera na esperança deles se mexerem um dia.
Foi na escola que a minha aptidão com arte se mostrou forte. Desde o Jardim de Infância, era possível notar a forma diferente que eu representava as figuras saindo das casinhas de quadrado e triângulo ou pessoas de palitinho. Com minhas primeiras aulas de arte no Fundamental, tive meu primeiro contato com o real potencial que uma pintura poderia ter, a pintura ‘Vaso com Girassóis’, de Van Gogh, me marcou. Alguns anos depois, tive uma professora de arte que impulsionou o meu pensamento criativo e me fez perceber que trabalhar com arte estava no meu destino, seja pintando telas ou ilustrando livros. E, na adolescência, meu contato com as histórias em quadrinhos expandiu meus horizontes de linguagem e como é possível comunicar-se apenas com figuras. Muitos artistas que me inspiram conheci nessa época Hayao Miyazaki, Moebius, Sergio Toppi, Katsura Hoshino e muitos outros.
Minhas obras atuais focam muito em pessoas, principalmente artistas de que gosto, músicas ou sentimentos, como na releitura de ‘A Moça com brinco de Pérola’, do pintor Vermeer, em que o cantor Kim Junmyeon ou Suho do grupo coreano Exo é o retratado.
A primeira ilustração eu chamo de ‘E assim nasce a vida’. Meu intuito era retratar o sol e a terra criando a vida em vários contextos da palavra, a segunda é ‘Acalento’, retratando um filho nos braços da mãe sendo confortado depois de um momento de tristeza. A temática central dessas ilustrações é amor, independente de gênero e cor.
Na série de ilustrações ‘Babies’ que fiz para o Instagram, o tema principal eram idols de grupos de k-pop na infância. É uma fase interessante, nenhuma criança tem o rosto parecido e não possuem interferências de maquiagem e tratamentos estéticos, no caso das celebridades. Meus dois favoritos são a esquerda Kim Minseok, o Xiumin e a direita Do Kyungsoo, o D.O
Bem, essa sou eu, meu trabalho ainda é pequeno e ter a oportunidade de me apresentar para vocês, leitores, é muito preciosa. Agradeço profundamente o convite para publicar e peço que, se gostarem das minhas ilustrações e da minha pessoa, sigam-me no Instagram, pesquisando pelo meu nome artístico.