Falar, quero dizer,
calar já foi o tempo.
Agora, é vero o sonho:
o céu abriu-se
e… tão repentinamente.
Tempo infinito,
vão temporal, visceral, ideológico.
Herzog vivo, aqui!
Não foi em vão expressar-te,
eco cristalizado do teu sonho no meu.
Havemos lugares diferentes na plateia,
eu, daqui, testemunho o presente.
Tu, mais acima, celebras do camarote celeste.
Chovem tuas lágrimas,
misturando-te em meus olhos úmidos.
Agora, o ato é sublime:
li-ber-da-de!
Aplausos,
Obrigado.
04/01/2003 – revisão em 16/08/2021
Muito bom!
Report comment