E lá se foi a boa moça.
Olhos arrependidos e rosto de culpa,
Vestido vermelho que aos poucos insulta
Aqueles que tão pouco se preocupam.
O arrependimento que lhe corrói
E que seu pobre coração destrói
Impera sobre a saudade
De sua linda e velha cidade.
A família, sem pestanejar,
Nunca deixará de se culpar
Pela amada filha querida,
Que em angústia deixou-os em despedida.
Na mente fica a incerteza,
E no peito o vazio.
Restaram apenas as memórias
Da bela moça que partiu.