Se esta for minha última oportunidade de falar com vocês, se estas forem minhas últimas palavras, então que sejam carregadas de verdade, de sentimento, de tudo aquilo que eu gostaria que o mundo soubesse antes que eu partisse.
Viva, mas viva de verdade. Não apenas existindo, não apenas a esperar pelo momento certo, pelo dia perfeito, pela coragem que nunca chega. Viva agora, intensamente, com todo o seu coração. Ame muito, ame sem medo, sem reservas. Diga que ama. Abrace as pessoas. Sorria para um estranho. Dê a mão para quem precisa, porque, no final, o que mais vai fazer falta não são as coisas que tivemos, mas as pessoas que amamos e os momentos que compartilhamos.
Chore muito, porque cada lágrima é prova de que você sentiu algo profundamente. Não tenha medo de tentar, de errar, de cair. Levante-se todas as vezes, mais forte, mais determinado. Encare cada desafio como uma oportunidade, porque o medo precisa ter medo de nós. Nós somos mais fortes do que pensamos, mais capazes do que imaginamos.
Que você viva todos os dias como se fosse o último, porque um dia será. Então, por que não aproveitar cada instante? Por que não dançar no meio da rua, rir até a barriga doer, correr atrás dos seus sonhos como se a vida dependesse disso? Porque, no fundo, depende. Espalhe generosidade, compaixão, coragem. Seja luz no mundo, porque a escuridão já tem força demais. Faça a diferença, mesmo que pareça pequena. Um sorriso pode mudar o dia de alguém. Um ato de bondade pode transformar uma vida.
Acima de tudo, agradeça. Agradeça por mais um dia, por mais um amanhecer, por cada batida do seu coração. Agradeça a Deus pelo simples fato de poder respirar, de ter alimento, de ter um lar. Agradeça até pelos momentos difíceis, porque são eles que moldam quem somos. Valorize cada pequeno instante, porque, um dia, você vai perceber que eram esses momentos que faziam a vida valer a pena.
Se algo precisa ser feito, faça com vontade. Se a vida tem que ser vivida, viva com alegria. Faça tudo com paixão, com energia, com amor, porque, no final, o que realmente importa não é quanto tempo tivemos, mas sim como escolhemos viver esse tempo.
E que, quando meu último dia chegar, eu possa partir sabendo que deixei essa mensagem com vocês, que fiz a minha parte e que vocês, ouvindo isso agora, escolham viver de forma que, quando o dia de vocês também chegar, possam dizer com orgulho: eu vivi. Eu amei. Eu fui feliz. Isso é tudo que importa!
Tifany Cornely Junges
Turma 2411
Fundação Liberato