Adolescência, problemas, coisas da vida

guri

Cheguei à conclusão de que eu sou normal. Eu achava o contrário, porque eu sou adolescente. Isto é, adolescente tem mania de perseguição e sempre acha que é especial.

Tenho meus “pequenos” problemas de convivência na sociedade e meu ídolo está namorando sério, mas quem não tem? Refletindo sobre isso, percebi que esses são os meus problemas e não é porque as pessoas não têm esses mesmos problemas, que elas são normais. Ninguém é normal, muito menos quem se diz ser. É como dizem, cada um tem a sua própria cruz pra carregar, com o peso que possa aguentar.

Então, eu vou parar de pensar que eu sou a louca da história, porque eu não sou a única. Todos se tornam surpreendentemente malucos diante de suas provações, cabe a cada um optar por encarar os desafios e enfrentar seus medos. Eu escolhi viver essa adolescência cada dia, me concentrar em cada abraço, cada beijo, juntar cada centavo para comprar um roller… Sei que essa coragem, essas bobagens, essa falta do que fazer, esse tanto para encucar, vão passar… E aí outros problemas virão. Sorte que a vida não deixa a gente estagnar, sempre tem um novo desafio.

Quando eu era criança, minhas preocupações eram outras e pareciam tão gigantes perto de mim, quanto as de agora estão parecendo. Mas, olhando para trás, elas são miniaturas na minha coleção de experiências.

As chateações sempre existirão com refletores e painéis piscantes, mas as alegrias normalmente serão sutis, perceba-as e delicie-se…

E a gente tem que dançar conforme a música, mas sem perder o rebolado.

July Helen Valle da Silva Aluna do Curso Técnico de Eletrônica, Fundação Liberato

July Helen Valle da Silva
Aluna do Curso Técnico de Eletrônica, Fundação Liberato

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