Não conseguirei atender seu pedido, cara Professora Carmem. Apresentar a Expressão Digital não é tarefa para quem não a produz e embala. Permitirei-me uma abertura. Uma simples, quiçá simpática, abertura.
Todos sabemos que a leitura pode mudar a nossa vida e a daqueles que nos rodeiam. Quando a ela adicionam-se sabedoria, novidade e pitadas de emoção, geram-se trepidações e engenho. As trepidações fazem o coração bater com leveza, mas também nos permitem chegar ao êxtase. O engenho determina a dose de talento e embasa o edifício do conhecimento. Ambas, indissociáveis, podem apontar caminhos, que, é s vezes, permitem a humanidade dar outro passo pra frente.
O diálogo de diferentes modos do saber prospecta o futuro, para melhorar e aprofundar o presente. Essa parece ser, felizmente, a sina da Expressão Digital. Relatos de experiência, crônicas, opiniões, contos e poemas (os poemas têm alma!!!), de velhos e novos atores da Liberato geram uma fascinante interface entre computadores e papel, entre leitores e cérebros tomados pelas redes sociais.
Mas o mais incrével é que, depois de tudo isso, ainda podemos saborear lindas fotos, nos valermos de enquetes de opinião e dispormos até de sugestões de filmes. Ou seja, poderemos fomentar a tensão/articulação da comunicação singular, conectando-nos a visões e pensamentos, ao meio e é mensagem (ou ao meio que é a mensagem).
Parabéns aos que, corajosamente, nos trouxeram seus textos, expondo-se e opinando. Muito obrigado pela dedicação, interesse acadêmico e a fecunda proatividade.
Leo Weber
Diretor Executivo da Fundação Liberato