Pedro e a lagoa

02-Poema-Pedro-e-a-Lagoa

Naquele entardecer, naquela brisa única
As inexplicáveis e indescritíveis cores daquele pacífico e imenso lugar
Aqui e ali um pássaro, um ruído de vento
Um galho de pinheiro que se move, uma folha que vai ao chão
Pequenas melodias daqueles insetos, talvez algum anfíbio
A areia fina e macia sob os pés, a imensa e rasa lagoa
É preciso deixar-se molhar
É preciso sentir na pele a temperatura
A intensidade leve das ondas quase inexistentes
É preciso explorar, é preciso sair do abraço e aventurar-se água adentro
Sentir a textura do tempo
É preciso andar rumo ao horizonte como se pudesse alcançá-lo
É preciso ver de outro jeito
É preciso que me misture com a paisagem, que seja parte dela
Que componha o mágico momento que nunca se repetirá
E que estará dentro de mim, tecendo minhas próprias cores

André Viegas Professor do Curso Técnico de Química Fundação Liberato

André Viegas
Professor do Curso Técnico de Química
Fundação Liberato

 

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado Campos obrigatórios são marcados *