Django Livre: O ressurgimento do gênero velho oeste moderno

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Bem, recentemente comecei a assistir aos filmes do estimado e famoso diretor Quentin Tarantino, responsável por um dos melhores filmes de nossa geração “Bastardos Inglórios”. Retornando ao filme, eu tenho a dizer que é uma reinvenção do clássico gênero velho oeste em que, finalmente, temos uma perspectiva da cruel e desumana realidade daquela época, antes da guerra civil estadunidense. Um refresco sangrento e frenético, ao mesmo tempo reflexivo e recompensador.

Django Livre é um filme recheado de camadas a ser explorado com atores impecáveis, principalmente, o personagem principal com seu fiel amigo caçador de recompensas alemão e o dono de escravos “Mousier Candie”. A trama é a simples e fácil de ser acompanhada, mas possui momentos e detalhes impactantes que te deixam com um bom toque de ansiedade.

Além disso, as cenas de ação são recheadas de sangue e violência, obviamente a marca registrada de Tarantino, cenas frenéticas e satisfatórias, em minha opinião, consistindo em uma das melhores cenas de tiroteio no velho oeste. Devo ressaltar a complexidade de um personagem que tragicamente representa o oprimido sendo controlado pelo opressor de maneira tão impactante que o mesmo se volta contra àqueles que estão na mesma situação infeliz.

O tema do filme se concentra em Django, quebrando literalmente o sistema racista em que ele está inserido, ao final do filme esse conceito é bem visível e obviamente que torcemos junto com Django em sua conclusão. É uma obra que te deixa intrigado e vemos muito bem o caminhar de Django e sua inclinação para a profissão de caçador de recompensas.

Por fim, Django livre é uma experiência digna de sua atenção e que nos leva a considerar a reinventar certos gêneros, ao invés de simplesmente dizer que está “velho” e, é claro, um filme que retrata a história sangrenta que sempre devemos combater.

Kauan Garcia  Estudante da Fundação Liberato

Kauan Garcia
Estudante do Curso Técnico de Eletrotécnica
Fundação Liberato

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