Água (nem só) de beber

 

Fonte de vida, matéria-prima e solvente universal, a água recebe diversos nomes, que são poucos para expressar sua elementar importância para o meio ambiente, para a sociedade e para a vida. Os nomes dados à água podem variar de acordo com as inúmeras funções que ela desempenha, estando presente nos mais diversos processos, fornecendo energia, sustentando a economia e mantendo a natureza.

Muitos podem nem ao menos imaginar, mas a água que eu, tu e toda a população bebemos é a mesma água que limpa as roupas e as calçadas, que é utilizada na agropecuária, na construção civil, nas indústrias alimentícias, têxteis, coureiras e siderúrgicas, que move turbinas, na geração de energia elétrica, e que está nos rios e esgotos poluídos.

Mas, calma, toda essa água passa por um processo de potabilização segundo indicações federais e estaduais nas estações de tratamento de águas – as ETAs – de cada município. Só na COMUSA, no município de Novo Hamburgo – RS, são tratados mensalmente em média 1.700.000 m³, que é o equivalente a 1.700.000.000 de litros de água. Com tanta água para tratar, é inevitável que haja uma alta valorização dos profissionais da área química, que são os responsáveis pela qualidade da água. Nos últimos anos, esses profissionais têm estado entre os mais requisitados no mercado de trabalho, envolvidos em pesquisas para aperfeiçoar e criar novos métodos de tratamento para a água, buscando alternativas mais baratas, mais rápidas e mais eficientes.

Por isso, a cada gole d’água que tu ingerires, lembra-te que, mais do que saciar a tua sede, a água também é indispensável à manutenção da vida e está presente nas pequenas e grandes coisas que te cercam, desde a roupa que tu vestes até o ar que tu respiras. Preservá-la é muito mais do que uma atitude de consciência e economia, é uma questão de sustentabilidade e sobrevivência.

Gabriela Gräwer

Gabriela Gräwer – Aluna do Curso Técnico de Química Fundação Liberato

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