Educação: um direito de todos

A educação tem o poder de decidir o rumo de uma nação inteira; portanto, é uma causa pela qual vale a pena lutar. Ela tem início nos primeiros anos de vida da pessoa em casa, segue até a vida profissional e é essencial na construção da mente humana.

Os conflitos existentes nos dias de hoje são causados, em sua maioria, por intolerância racial e religiosa, pois a falta de conhecimento e o excesso de ignorância geram milhares de mortes. Populações mal instruídas possuem mentes que não questionam a cultura que lhes é imposta, ou seja, não se preocupam em entender o porquê de seus “costumes”, como o ódio mortal por outra pessoa ou povo só porque esta ou este é de raça ou religião diferentes. Um exemplo é o conflito entre judeus e palestinos no Oriente Médio, que se arrasta ao longo das décadas desde o século passado. A boa educação promove a compreensão, a amizade entre as nações e grupos raciais ou religiosos, além de ajudar a superar estereótipos e a intolerância, pois ensina que não é correto julgar alguém por sua etnia, religião ou nacionalidade.

A adoção de políticas que priorizam o ensino de qualidade por um país traz resultados positivos a seu desenvolvimento, como na Coreia do Sul e Alemanha, que registram um crescimento econômico acima da média. O bom ensino ainda promove melhores empregos às pessoas, estimula o consumo e as tornam menos dependentes de políticas de combate à pobreza, sendo que o aumento das taxas de emprego e de consumo se traduzem em uma maior coleta de impostos, o que resulta em melhorias sociais. O poder da boa educação pode ser visto no Relatório de Monitoramento Global de Educação para Todos, da UNESCO, publicado em 2011, que mostrou que cada ano adicional de escolaridade aumenta a média do PIB em 0,37%.

A importância dos estudos vai além das salas de aula, ele se mostra presente em fatores sejam sociais, com a promoção da tolerância e a compreensão entre as pessoas, sejam econômicos, com o desenvolvimento de um país. Por isso, é realmente uma causa a ser abraçada e valorizada por todas as nações.

Luís Henrique Eidt – Aluno do Curso Técnico de Eletrônica Fundação Liberato