Memórias da trajetória do Curso Técnico de Eletrotécnica (1970-1990)

Esta escrita reflete aspectos que foram construídos no desenvolvimento da pesquisa, realizada na disciplina de Projetos, durante o ano letivo de 2014. Ao desenvolver o estudo, coletaram-se documentos, fotografias e aplicaram-se entrevistas para compor a empiria analisada.

Com esta investigação, foi possível conhecer e compreender um pouco sobre as mudanças e permanências, realizadas no Curso Técnico de Eletrotécnica da Liberato, entre 1970 e 1990. É preciso esclarecer que a educação em todo o país modificou-se ao longo desses anos, sobretudo, com a democratização do acesso de outros grupos sociais ao ensino técnico.

Na região de Novo Hamburgo, onde está situada a Fundação Liberato, a força do progresso industrial possibilitou a geração de milhares de empregos. O problema encontrado era a falta de mãodeobra qualificada que pudesse auxiliar nesse desenvolvimento. Com isso, em 1967, iniciam-se as aulas na Liberato, com o curso de Química e, em 1970, o curso de Eletrotécnica foi criado. O objetivo do curso, desde o seu início, era desenvolver um profissional competente em eletricidade, sempre com o foco para o seu tempo.

Nos anos 1970, quando um aluno ingressava, ele era colocado numa série básica, em que todos os alunos da escola, independente do curso, estudavam juntos,para, então, no final do ano, escolher em qual área seguiria, dependendo do curso.

Quanto às estruturas curriculares analisadas, desde a implantação do curso, a maior carga horária situava-se no campo formativo da área técnica. Outro aspecto importante é o equilíbrio que se buscou,com o passar do tempo, entre os aspectos teóricos e práticos disciplinares.

Se, no início, valorizava-se muito aquele profissional que tivesse a prática, soubesse instalar ou consertar redes, por exemplo, com o tempo, exigiam-se habilidades de outros conhecimentos que aperfeiçoaram a formação técnica. Nesse sentido, o perfil do aluno e futuro funcionário modificava-se para atender às exigências do mercado, que se reorganizava no final de 1990.

No período analisado, constatamos que, a cada ano, o Curso Técnico de Eletrotécnica, juntamente com a Fundação Liberato, se propôs a modificar seus métodos e qualificar a formação profissional de seus alunos. Dessa forma, a instituição de ensino, pôde ser reconhecida pelos seus méritos, sendo referência em ensino técnico e pesquisa na região, além do país e exterior.

Aimée Christine Neis Aluna do Curso Técnico de Eletrotécnica, Fundação Liberato

Aimée Christine Neis
Aluna do Curso Técnico de Eletrotécnica, Fundação Liberato

Bruna Carolayne dos Santos Cardoso  Aluna do Curso Técnico de Eletrotécnica, Fundação Liberato

Bruna Carolayne dos Santos Cardoso
Aluna do Curso Técnico de Eletrotécnica, Fundação Liberato

Carolina Marques de Oliveira Aluna do Curso Técnico de Eletrotécnica, Fundação Liberato

Carolina Marques de Oliveira
Aluna do Curso Técnico de Eletrotécnica, Fundação Liberato

José Edimar de Souza Técnico em Educação, Fundação Liberato

José Edimar de Souza
Técnico em Educação, Fundação Liberato

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