Se você já conhece nossa revista, sabe que ela é palco de todos os gêneros textuais. Todos são bem-vindos. Se você a está conhecendo nesta edição, irá, com certeza, perceber que aqui é o espaço onde contos, crônicas, poemas, relatos, entrevistas e artigos convivem em “perfeita harmonia de namorados”, como diria Drummond.
O texto que abre a nossa conversa de imediato captura seu interesse para a história da MOSTRATEC, feira internacional, promovida pela Fundação Liberato, e que completa, neste mês de outubro, 30 anos de existência. Durante esse período, fez morada no coração de quem promove e de quem é convidado a participar, a trazer o resultado de um trabalho de pesquisa que precisa ser conhecido e divulgado. Nossos entrevistados circulam pelo mundo e trazem colocações instigantes do cenário nacional e internacional no que tange à pesquisa. Ambos acreditam ser ela a fonte geradora de toda forma de saber. Confira e se encante.
Se vamos percorrer o caminho do encantamento, então, conduza seu olhar para os contos desta edição: você vai ler/ouvir histórias que nos devolvem a infância, esse paraíso perdido nas esquinas da vida… ou que nos levam a um futuro não muito distante – ou já será presente? – em que o mundo virtual faz uma licença poética e passa à frente do mundo real… ou, ainda, que nos transportam a uma mansão abandonada na floresta, em meio a uma chuva torrencial… cena de terror?… não tenha medo, continue, pois as asas da imaginação conhecem o trajeto e trarão as palavras de um “old man”. Ouça-as.
Quer se perder pra logo a seguir se encontrar nos versos de poemas que irmanam línguas? As mesmas que ouvimos/falamos durante os dias de MOSTRATEC. Ou você quer descortinar o universo das crônicas e sentir vertigem ao navegar num mar em que a felicidade se anuncia? Quer saber se foi de verdade ou se foi apenas um quase? Quer descobrir o duplo sentido atribuído a “nós”? Quer acompanhar a viagem de volta a várias gerações anteriores, tendo a possibilidade de conhecer mais a respeito dos antepassados? Então, o canal é aqui. Qual deve ser a postura de um escritor? Você já parou para pensar sobre isso? Você crê que deva existir uma certa “responsabilidade” dele em não se omitir frente aos problemas sociais, políticos e culturais do tempo em que vive, como se estivesse preso ao seu tempo inexoravelmente? Leia o artigo que traz essa questão e faça conosco a reflexão.
Quanto aos relatos, temos muitas atividades que deram certo para o registro nada casual: eles estão aqui esperando sua atenção. Quer saber? Aula de Literatura numa hora dessas? Pois é. Nada como se aventurar no espaço/tempo de um vaqueano e desbravar as lides e a língua de seu povo. É Simões Lopes Neto, sim, numa proposta que levou os alunos verdadeiramente ao campo, com direito à pilcha e ao chimarrão.Outra proposta de aula trouxe um dos momentos mais efervescentes da história da contracultura brasileira: o tropicalismo e a ressignificação de conceitos e valores que provocou. Como? Com música!
Merecem ser conferidos dois relatos que chamam a atenção para a presença da mulher num mundo de trabalho ainda marcadamente masculino. Veja como o edital de 2013, do CNPq, “Meninas e jovens fazendo Ciências Exatas, Engenharias e Computação” mobilizou alunas e professoras, resultando daí um projeto de trabalho. Com certeza, “uma experiência interessante”. Não menos importante é acompanhar as transformações por que passou o Curso de Eletrotécnica e as “trajetórias e expectativas” da Comissão de Avaliação de Estágio sob a ótica de seus professores integrantes.
Questionar o papel das redes sociais na formação cidadã e no fortalecimento da democracia e refletir sobre seus impactos no nosso cotidiano é o tema que alguns alunos nos propõem. Confira e compare com seu próprio ponto de vista.
Parece que preciso silenciar agora para que você possa escolher qual o caminho a seguir. Vá em frente. Estamos aqui à sua espera. Boa leitura e boa viagem!