SOU

Sou o contrário, o igual, o ritmo
Do oposto, pareço o inverso
Sou a rima surpresa, imprevista
Escondida no último verso

Sou quem escreve cada palavra
E também é escrito por elas
Sou a estrofe sentida e cantada
Sou quem olha de dentro da sala
Sou paisagem, olhar e janela

A Voz velha e cansada, mas viva
Sou a história contada de novo
Sou o mundo, o homem, a sina
Sou o trono de um Rei súdito
Sou padre pagão, sou nobre povo

Sou cada folha de árvore caída
Deus de mundos inexistentes
Sou cada gesto sincero de amor
Cada sopro de vida dos seres

Sou quem sente e faz-te sentir
Cada grito abafado de dor
Sou um tanto poeta perdido
Um tanto de tudo esquecido
Eu Sou todo Escritor

Arthur Knevitz de Souza Mello Aluno do Curso Técnico de Mecânica Fundação Liberato Primeiro lugar Categoria poema Liberarte 2016

Arthur Knevitz de Souza Mello
Aluno do Curso Técnico de Mecânica
Fundação Liberato
Primeiro lugar
Categoria poema
Liberarte 2016

2 Comments

on “SOU
2 Comments on “SOU
  1. A formatação está errada e falta um pedaço do poema(comeram a última palavra)
    Aí vai a versão corrigida.

    Sou

    Sou o contrário, o igual, o ritmo
    Do oposto, pareço o inverso
    Sou a rima surpresa, imprevista
    Escondida no último verso

    Sou quem escreve cada palavra
    E também é escrito por elas
    Sou a estrofe sentida e cantada
    Sou quem olha de dentro da sala
    Sou paisagem, olhar e janela
    ———————————————-
    A Voz velha e cansada, mas viva
    Sou a história contada de novo
    Sou o mundo, o homem, a sina
    Sou o trono de um Rei súdito
    Sou padre pagão, sou nobre povo

    Sou cada folha de árvore caída
    Deus de mundos inexistentes
    Sou cada gesto sincero de amor
    Cada sopro de vida dos seres
    ———————————————-
    Sou quem sente e faz-te sentir
    Cada grito abafado de dor
    Sou um tanto poeta perdido
    Um tanto de tudo esquecido
    Eu Sou todo Escritor

    Report comment

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado Campos obrigatórios são marcados *