Nos dias atuais, em que se observam vários estudos voltados ao alumínio, vemos que grande parte dele está direcionado a processos de fabricação de objetos variados. Porém o alumínio está sendo utilizado em outras áreas de conhecimento, como: em vacinas, em medicamentos de venda livre, em utensílios de cozinha, em aditivos alimentares, no processo de purificação da água, em cosméticos e até mesmo em legumes pelo cultivo em solos já contaminados pelo alumínio. A grande problemática é que cerca de 30% da população do Rio Grande do Sul não possui conhecimento sobre os malefícios que essa neurotoxina pode trazer à saúde.
Segundo Exley, especialista em estudo do alumínio da universidade de Keele, na Ucrânia, essas exposições regulares são uma importante contribuição para a doença de Alzheimer, pois o efeito direto da substância afeta as células cerebrais, atacando o núcleo, interferindo na leitura do DNA e ocasionando a morte dos neurônios. Exley constata, também, que, mesmo que o corpo humano seja capaz de eliminá-lo, o alumínio, muitas vezes, se acumula mais rápido do que pode ser expelido pelo corpo, alcançando um limiar tóxico. Assim, torna-se um contribuinte para o início precoce da doença.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS, 1998), um adulto ingere cerca de 5 miligramas de alumínio por dia, apenas pela alimentação. Através da água, o volume é menor, em média 0,1 miligrama por litro, o que pode somar 0,3 miligramas, se consumidos 3 litros de água por dia, alcançando 4% do que um adulto absorve.
Uma maneira de diminuir a ingestão do alumínio pode se dar através de um sistema de filtração de carbono ativado para a purificação da água que é utilizada nas torneiras das residências. Ainda faltam respostas para a forma que se torna possível minimizar os efeitos dessa neurotoxina para a contribuição da doença de Alzheimer. A esperança é que exista uma possível fiscalização em prol da diminuição das doses de alumínio que ingerimos diariamente.