Histórico da Fundação Liberato nas Olimpíadas de Matemática

Francine Mirele Numer
Professora de Matemática
Fundação Liberato

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A Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha participa das Olimpíadas Brasileiras de Matemática desde 2005, quando conquistou uma medalha de ouro, uma de bronze, quatro bolsas de iniciação científica Jr pelo CNPq, 15 menções honrosas e o primeiro prêmio para as escolas com Certificado de Mérito Nacional.

Em 2006, sua participação também foi bastante significativa com uma medalha de prata, uma medalha de bronze, quatro bolsas de iniciação científica Jr pelo CNPq, 30 menções honrosas e o primeiro prêmio para as escolas.

Em 2007, não foi nada diferente, além de uma medalha de ouro, três de bronze, quatro bolsas de iniciação científica Jr pelo CNPq, 27 menções honrosas, o primeiro prêmio para as escolas, houve também a premiação de um dos seus professores.

Em 2008, foram oito medalhas de bronze, 44 menções honrosas, um troféu para a escola e três professores premiados.

Em 2009, a escola não recebeu prêmio embora tenha conquistado três medalhas de prata, dez medalhas de bronze, 40 menções honrosas e duas premiações para professores.

Em 2010, foram duas medalhas de ouro, uma de prata, dez medalhas de bronze, 41 menções honrosas, uma premiação para professor e um troféu para a escola.

Em 2011, foi quando a escola obteve a mais efetiva participação, com um aproveitamento de 84,62% aproximadamente. Dos 52 alunos que passaram para a segunda fase, 44 foram premiados. Dentre as premiações conquistadas estão: três medalhas de ouro, quatro medalhas de prata, três medalhas de bronze e 34 menções honrosas. A escola também recebeu um troféu de premiação e teve dois professores premiados.

Porém, em 2012, o trabalho está sendo mais intenso, porque as regras da OBMEP mudaram. Pelo fato de a Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha se tratar de uma escola que realiza processo de seleção para o ingresso dos estudantes, ela entra em uma categoria específica nesta competição de 2012, concorrendo apenas a 50% das premiações, e disputando com todas as escolas seletistas essas medalhas. Além disso, os professores das escolas seletistas não poderão ser premiados e as escolas também não.

Com essas duas últimas limitações eu até concordo, afinal, por se tratarem de alunos selecionados, já ocorre um nivelamento inicial e, em teoria, os professores e a escola já estariam trabalhando com alunos melhores. Mas limitar as premiações dos alunos? Não vejo propósito. Afinal, quer-se premiar os melhores alunos, não? Que diferença faz se estes melhores alunos passaram por um processo seletivo para entrar em sua escola? Eles terão mais vantagens que os demais? Podem até ter! Mas por mérito próprio.

Para conquistar uma premiação tão efetiva quanto nos anos anteriores, o Professor Platão Gonçalves Terra Neto está ministrando aulas preparatórias aos sábados para os alunos interessados, manter trabalhando com o banco de questões fornecido pela própria OBMEP e fixando alguns conteúdos com os alunos que estão adorando as aulas.

A disciplina de Matemática para os próximos anos também tem a intenção de fazer um projeto específico para preparação dos alunos para as Olimpíadas de Matemática e também de realizar uma Olimpíada de Matemática promovida pela Fundação Liberato e aberta às demais escolas públicas da Região. Afinal um dos critérios de seleção dos alunos para o Programa do Governo Ciência Sem Fronteiras é o bom desempenho em Olimpíadas. Quem sabe nossos premiados não poderão escolher em qual instituição do exterior farão sua graduação?

fran

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