Ensinando na busca do aprender

O aluno se torna consciente da sua aprendizagem, quando nota que quem ensina não quer somente passar o conteúdo, mas, sim, total dedicação por aquilo que faz. Cada aluno que se faz presente tem uma opinião sobre cada assunto e é do professor a iniciativa de tornar tais opiniões relacionáveis com a verdade. Embarcando em uma visão diferenciada, o educador deve relacionar o cotidiano e a própria vida pessoal do aluno à matéria elaborada em aula. Observa-se que o adolescente e a criança têm estado mais perto do computador pelo simples fato de ele possibilitar várias vias de conhecimento ao mesmo tempo e, assim, eles não ficam presos a um único conteúdo como normalmente é feito por alguns professores em certas aulas.

A escuridão, relacionada por Piaget, não repassa apenas uma figura linguística de falta de conhecimento, mas, sim, de falta de procura e proatividade por parte dos educadores. A capacidade de se enaltecer vem tomando conta e submergindo os pensamentos construtivos do ser humano. A televisão vem se tornando uma espécie de canal da falta de comunicação, a ignorância daquele que se fecha a somente um assunto é pior do que a daquele que não conhece nenhum. Relacionar argumentos e fazer pesquisas, nada mais é do que incentivar o pensamento racional daqueles que o fazem.

Devemos incentivar todo tipo de leitura. É um dos meios mais eficazes de desenvolver a imaginação e é disso que precisamos para termos um país livre de corrupção e miséria. Conhecer e desenvolver a capacidade criativa de cada educador é entregar na mão de cada um uma lanterna que servirá como guia para os alunos que o seguem no labirinto do aprendizado.

O educador é ferramenta indispensável para a reconstrução do plano estratégico global. A educação digital é mais fácil de ser aplicada mas, ao mesmo tempo, suas reações alérgicas são devastadoras. Uma educação em que o aluno é apenas obrigado a aprender algo, ou pressionado a ser bom em determinada coisa, faz com que professor e aluno retraiam suas capacidades criativas. Aluno bom não é aluno nota 10, mas, sim, aquele aluno que, com suas palavras, consegue repassar o assunto dado pelo professor, de forma consciente e responsável. Nunca usaremos total aprendizado que temos na escola, muitas das matérias nem mesmo serão relacionadas com algo concreto em nossas vidas, se assim o professor deixar. É de extrema necessidade uma relação próxima em que ambos cresçam em conjunto.

Criatividade e imaginação caminham lado a lado com o aprendizado. Impedir o avanço e a velocidade dos adolescentes é impossível, pois, desde pequenos, já recebem uma carga cultural emanada pelos diversos meios de comunicação.

A internet, fonte inesgotável de informação, torna-se ferramenta valiosa às lentes do professor e é dever deste apropriar-se de tal material. Deixar-se influenciar por pontos de vista ultrapassados nada mais é do fazer parte de uma sociedade que não preza o avanço tecnológico, que, nos dias de hoje, está cada vez mais integrado e direcionado à juventude.

A arte educação e a proposta de um novo pensamento estrutural, tanto por parte da escola, como do professor devem ser pensada intensivamente. O aluno de hoje não é o aluno de amanhã. Assim, percebemos que a influência do professor sobre o aluno tem de ser a melhor possível, pois no mundo em que vivemos hoje, já temos a nítida noção de que ninguém é muito novo para ensinar e nem muito velho para aprender.

Pedro Antonio Mattos Aluno do Curso de Eletrotécnica Fundação Liberato

Pedro Antonio Mattos
Aluno do Curso de Eletrotécnica
Fundação Liberato

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