Do tempo do disquete

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Eu sou do tempo do disquete. Quando se é do tempo do disquete, há muitas histórias para contar, aquelas histórias que aconteceram há muito, muito tempo atrás.

Trabalhei na Fundação Liberato por mais de 18 anos e, em 1998, tive a oportunidade de trabalhar no CPA – Centro de Planejamento e Avaliação com Luiza Leane Vitório, minha amiga que, assim como eu, hoje está aposentada.

Naquela época, o Diretor Executivo era o Professor Hélio Brochier. Trabalhando no CPA, boa parte da organização da MOSTRATEC também passava por lá. Organizar a MOSTRATEC sempre foi um grande desafio. Quem trabalhou, e trabalha na feira, sabe do que estou falando.

Na década de 90, as inscrições dos projetos chegavam à Fundação, e junto com elas, vinham os resumos dos trabalhos. No CPA, tínhamos que organizar os resumos, ou seja, corrigi-los e formatá-los para poder imprimir e colocar à disposição de todos, o livro de resumos. Era um trabalho imenso uma vez que cada resumo vinha com um padrão diferente.

Como o trabalho era cansativo e levava muito tempo para executar, porque todos os resumos precisavam ser digitados dentro de uma mesma formatação, sugeri que, para a próxima feira, a que ocorresse em 1999, fosse solicitado aos pesquisadores que, juntamente com suas inscrições, nos mandassem o resumo de seus projetos em um disquete.

No outro ano, não deu outra: todos mandaram seus resumos em disquetes e nós racionalizamos o trabalho. Foi a glória! Enfim, conseguimos organizar o material em tempo recorde.  Graças a uma ideia simples, ganhamos tempo na MOSTRAETC de 1999. Por isso, lhes digo: SOU DO TEMPO DO DISQUETE! Bendito dispositivo móvel que nos salvou do retrabalho.

Professora de Língua Portuguesa, Fundação Liberato

Professora de Língua Portuguesa, Fundação Liberato

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