A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida.
Vinicius de Moraes
A segunda edição da revista Expressão Digital, da Fundação Liberato está chegando ao seu alcance. Deixe seus dedos deslizarem tec-tec-tec no teclado e, como num passe de mágica, as palavras e as imagens irão saltando, não da cartola, mas da telinha do seu computador, fiel companheiro de bordo nesta viagem. As palavras nos seduzindo, tocando, sensibilizando… e as imagens nos transportando a mundos que só cabem na imaginação.
Nosso endereço eletrônico é um ponto de encontro mais do que desencontro. Aqui reunimos opiniões, reflexões, apreciações sobre as mais variadas temáticas, algumas já clássicas, outras mais contemporâneas.
Nesta edição, a emoção está presente em versos ou em prosa. Quem organiza e/ou participa de atividades apaixonantes, quer registrar e compartilhar com outras pessoas. É o caso do relato “Visita de Estudos ao Museu Interativo da PUCRS, realizado pelos professores Iula Roberta Ávila, Oto Guilherme Petry e Luiz Mello da Rosa.
Nas crônicas, muitas vezes, há um transbordamento de emoção, relativizado pelo grau de reflexão de temas que nos são tão caros, como o que nos propõe o professor André Tubino em “A Paternidade Como Aprendizado”, comovente depoimento de um pai que vai se construindo à medida que se exerce como tal, tirando belas lições dessa odisséia. Ou o que nos traz o professor Alberto Dal Molin Fº em “O Exército de um Homem Só, Apenas um Sonho”, em que evidencia a importância de sonhar e acreditar no seu sonho, levando-o à realização. Assim é também com o tempo e sua fugacidade, tema que já encantou poetas de várias gerações e agora está aqui nas palavras da professora Elisabete Kops Espanhol em “Pensando em…”, nos fazendo “pensar” sobre este fato decisivo: tudo passa … e rápido. Tão rápido que nos deixa sem saber se estamos no meio de um sonho ou presos à realidade, jogo sedutor apresentado em “Logo ali, ao lado…” e “Logo ali… ao longe”, do Auxiliar de Ensino do Curso de Química, André Viegas.
A designer de produtos, Ardala Ziembowcz Vieira, em seu artigo “O papel do Design(er)”, tece esclarecimentos e comentários sobre o significado dessas palavras e sua relevância cada vez maior no nosso cotidiano. Outra questão que nos permeia cotidianamente é o contraponto entre uma concepção investigativa sobre a vida e uma concepção religiosa. O professor Irineu Ronconi Jr., quando escreve “Religião e Ciência: Eternamente Incompatíveis” deixa claro seu posicionamento, explícito no próprio título do artigo, proporcionando o debate interno: concordar ou discordar? Totalmente? Parcialmente? E, assim, refletimos sobre o raio de ação de cada uma delas, nos questionando se deve ser dessa forma mesmo, pois, atualmente, muitos cientistas já se renderam à idéia de um Deus, que, para eles, seria o conjunto de Leis Físicas que regem o Universo. Em meio a tantas indagações nos encontramos que, às vezes, é necessário buscar apoio para resolver os conflitos que se acumulam em nossa mente, mas, como saber o momento mais indicado de fazer isso? Descubra a resposta, lendo o artigo “Quando buscar Terapia?”, da professora e terapeuta de família e casal, Sônia Porto Machado. Há, ainda, o artigo “Núcleo de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia”, das professoras Ana Izabel Fernandes e Rogéria Silveira Pacheco em que elas nos apresentam essa entidade criada com o intuito de conciliar as diferentes atividades da nossa Instituição.
Os textos em prosa dominaram a nossa pauta, mas os versos do poema “Sim, Quent’nos… e daí?”, da professora Marlise Cornelius, vêm para nos mostrar que sempre é tempo de parar e se deixar ficar em estado de encantamento no universo da poesia.
Os dados foram lançados ou foram os textos? A hora agora é de divertir-se, questionar-se, concordar, discordar, refletir, enfim, com as ideias dos autores que assinam esta edição! Boa leitura!
Carmem Maria Bica Beltrame
Professora da Fundação Liberato