Quando recebi o convite para ser jurado no Festival de Música, não tinha certeza de qual seria a minha tarefa, mas tinha certeza de uma coisa: que iria ser muito bom!
Fazer parte do time de jurados é uma honra e uma responsabilidade. Nossa escola está repleta de talentos (isso já é sabido) e, ao se apresentarem, cada aluno que está no palco merece nosso respeito e consideração nas avaliações.
O festival cumpre mais do que o papel de ser uma atividade da Semana Cultural: ele tem a função social de divulgação e promoção de novos talentos, já que os alunos têm a oportunidade (rara!) de se apresentar em um palco de verdade, com iluminação e sonorização de qualidade e ainda, para um público selecionado!
Aliás, que público! Foram maravilhosos em quantidade e qualidade: a casa estava cheia, e a plateia que silenciou para apreciar foi a mesma que aplaudiu de pé, cantou e gritou quando o coração mandou – isso sem falar nas torcidas!
Fomos presenteados com músicas de diferentes estilos nas categorias: banda, instrumental, música autoral, releitura e voz com playback. Para nós, todos eram iguais em nervosismo, atitude, beleza e expressividade ao estar no palco.
Uma colega comentou que achou interessante a categoria “voz com playback”, por ser um meio de proporcionar a experiência de palco àqueles que são “cantores de chuveiro” e não tocam instrumento nem têm uma banda à sua disposição.
E que tarefa difícil avaliar nesse contexto, ainda mais sabendo que nossa opinião seria solicitada ao final da apresentação! O que dizer? A resposta é simples, mas de difícil execução: palavras doces, de incentivo e que abarquem simultaneamente características técnicas da apresentação conciliadas à emoção transmitida em cada palavra e nota executada.
Se consegui desempenhar bem meu papel? Não sei, mas me diverti muito e saí do evento de coração e cérebro abastecidos de coisas boas. Parabenizo a Fundação Liberato e respectiva comissão organizadora do Festival de Música pelo belo evento e digo: podem me convidar em 2020 que eu venho!