Eu sou uma boneca quebrada
Tão rígida e fria
Tão crente de nada
Ferida pela vida
Amada pela morte
Somente uma boneca quebrada
Tão infeliz com a vida
Tão cheia de nada
Sou eu, uma boneca quebrada
E enquanto a luz indica a morte
A escuridão indica o caminho
O caminho do meu coração
Boneca quebrada
Queria mudar
Podia mudar
Mas não sei
Não sei como viver
Nem sei como amar
E o que posso fazer
Já que estou quebrada?
Tudo me foge
Tudo me escapa
Prazer, boneca quebrada.
Aline Nunes de Souza
Aluna do Curso Técnico de Eletrônica, Fundação Liberato
Adorei o poema! Muito criativo e com uma ímpar escolha de palavras que evocam as mais distintas e profundas emoções. O tom parnasiano com um toque contemporâneo dão vida ao poema e o tornam único. Obrigado pela oportunidade de apreciar tamanha sensação. Parabéns à dedicada aluna e que as portas se abram para o sucesso!!
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Sábias palavras, Davi! Conseguiu exprimir todos meus sentimentos com o seu comentário. Este poema é uma obra-prima, mas me entristeço por sua autora não ter publicado outras gemas preciosas como a que está aqui exposta. De qualquer jeito, seu texto me abrilhantou, obrigado!
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