Um Hino

musica

 

 

Sempre acreditei nas nossas muitas possibilidades. Esse pensamento faz parte da minha concepção de mundo, e creio, da minha Área, a qual abriga todo o conhecimento do Universo e todo o Universo de conhecimento. Quem pode responder o que é mais importante? Não se poderia dizer que a Ciência pudesse avançar a passos largos, não fosse o pensamento filosófico, não poderíamos determinar que fossem as Artes, sem a Educação e a Psicologia. Enfim, nascemos para a expansão de nós mesmos.

Em situação bastante adversa e sem tempo algum para estudar, mas apostando minhas fichas, sentei na Escola Liberato e fiz aquela prova de seleção. Sustentando minhas forças estava lá muito do que aprendi, toda a minha força e vontade, e, mais as pessoas que foram decisivas para que eu me inscrevesse e tivesse a garra de “concluir a gol”. A elas, meu eterno agradecimento!

Superada a fase inicial, e tendo sido aprovada, iniciam-se os contatos com a Escola. E o fato emocionante que aqui quero relatar foi justamente enquanto aguardava no telefone para ser atendida por alguém. Eu tenho uma ligação muito forte com a música e, de repente, enquanto esperava na linha, entrou o jingle da Escola.

Ele iniciava manso e comprometido: “Queremos ver você de bem com a vida”. Hum, isso é legal, pensei. Falava de horizontes claros, caminhos trilhados e assume outra palavra importante: “Queremos ver você ‘feliz’”. Parecia um hino que falava diretamente ao meu coração, dizendo tudo o que eu pensava sobre o exercício da profissão.

Mas, após essa parte suave da música, ela entra em um estado mais “esfuziante” (por falta de palavra melhor ou mais técnica) e vejo o calibre da proposta desta Escola que quer ver “você cuidando do mundo”, que fala em ideais solidários e em sonhos realizados e ver brilhar nos olhos o Futuro. Considero este jingle uma bela combinação entre letra e música, e, que, pela sua capacidade de retratar meus sentimentos, passei a chamar de Hino.

Eu já conhecia a fama da Fundação Liberato, mas nada como vivenciá-la: não há comparação entre ouvir falar e fazer parte. É por todos esses compromissos integrais de educação técnica e atenção humanizada, de ciência e de solidariedade, que temos grandes projetos, alunos e profissionais.

Assim, não há como negar que até hoje, ao ouvir este Hino, me embargue a voz e recupere a emoção que senti naquele dia. Eis nossa verdadeira vocação: sermos felizes em nossos caminhos multiplamente possíveis.

* Relato integrante do Projeto Trajetórias de Vida – GT Trajetos

Carla Casagrande Bibliotecária, Fundação Liberato

Carla Casagrande
Bibliotecária, Fundação Liberato

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