LIBERATO: criando oportunidades e realizando sonhos

 

Cheguei à Liberato no ano 2000, ano que deveria acontecer o temido bug do milênio que, apesar das previsões mais pessimistas, não se concretizou. O mundo não entrou em colapso e formei-me como Técnico em Química, em 2004. Essa passagem pela Liberato foi responsável por uma virada de 180 graus na minha vida, não só pelo que aprendi no tempo em que estudei, mas, principalmente, pelas oportunidades de crescimento pessoal e profissional que surgiram em decorrência desse período. Para ser sucinto, vou citar apenas três desses triunfos, em ordem temporal inversa, pois, assim, ficam na ordem correta de importância.

A terceira e última conquista, em 2006, foi na área profissional. Graças à formação técnica de qualidade que a Liberato me forneceu, tive sucesso na busca por um bom emprego. Passei em um concurso da Petrobras há sete anos, oportunizando-me realizar muitos dos meus sonhos, como, por exemplo, ter minha casa própria (na verdade, já estou na segunda) e conhecer muitos lugares pelo mundo (Chile, Peru, Espanha, Itália, Inglaterra, França, Portugal), além do Brasil, é claro. Possibilitou, também, que eu entrasse na UFRGS – melhor universidade brasileira, segundo avaliação do MEC –, em 2003.

O segundo acontecimento mais importante ocorreu em 2004, quando fiz o estágio obrigatório em uma empresa de laminados sintéticos em Novo Hamburgo. Lá, convivendo com pessoas mais simples, acordei para o mundo real. Aqueles trabalhadores, com suas vidas difíceis, cheias de angústia e dificuldades, transformaram o guri, que só conhecia o mundo escolar, em um homem, com seus ideais e com vontade de lutar pelos seus direitos e pelo bem comum.

Mas, foi no ano 2000, quando entrei na Liberato, que aconteceu o fato mais importante. Dentre os mais de 30 novos colegas, com os quais formei laços de amizade muito fortes, dois se tornaram muito especiais e os mantenho em meu círculo de amizade até hoje. Nossas trajetórias vêm se cruzando desde a época de ‘bixos’: entramos juntos na Liberato, um vindo de São Leopoldo, outro de Novo Hamburgo e outro de Três de Maio; fomos calouros no mesmo ano na Universidade; e, agora, trabalhamos na mesma empresa. E esse reencontro constante deve significar algo. Só me resta agradecer à Fundação Liberato, por me dar esses dois presentes, que são meus grandes amigos, Nicole M. Pacheco e Wilfred C. Taborda!

Fora o emprego, a construção de meus ideais e os meus companheiros de vida, a Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, proporcionou-me outros grandes momentos, que dariam um grande relato, como os prêmios no Liberarte (acho que sete ou oito, em três anos) e no Festival de Teatro, além do gosto pelo vôlei. Mas esses outros temas ficam para outra vez.

Um abraço para todos que fizeram parte desta história que começou no ano 2000 e que até hoje não parece terminar.

* Relato integrante do Projeto Trajetórias de Vida – GT Trajetos

Maurício Campello Técnico Químico, Petrobras

Maurício Campello
Técnico Químico, Petrobras

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