Potabilização da água

 

O Planeta Terra possui uma quantidade exorbitante de água, mas apenas uma pequena parcela dessa água poderá se tornar potável ou tratada. Todas as funções tanto em nossas casas como nas grandes indústrias, necessitam de água para que haja um funcionamento adequado. Mas, para que todos recebam a água em condições de uso, é necessário um tratamento de potabilização e é desse conceito que grande parte da população não possui conhecimento. Os processos de potabilização da água são uma sequência de tratamentos que visam atender aos parâmetros definidos por lei na Portaria nº 2914, do Ministério da Saúde, na qual a água, inicialmente bruta (coletada do rio, por exemplo) se tornará potável. Nesses parâmetros, são estabelecidas as quantidades permitidas de cada substância na água (cloro, flúor, metais, etc.), além de padrões organolépticos* e microbiológicos**.

De uma maneira simplificada, o processo de potabilização se inicia com a coleta de água bruta que passará pela coagulação, processo no qual se tira impurezas através da precipitação; então, decanta-se e filtra-se. Com essa etapa, há uma significativa redução de cor e turbidez da água. Em seguida, adiciona-se um composto clorado específico para que a água seja desinfetada, pois o cloro possui ação bactericida. Por último, temos a colocação de uma fonte de fluoretos, etapa associada à saúde dentária já que o flúor evita as cáries.

Agora já é possível diferenciar água tratada de água potável. A água tratada passa por todos os processos descritos anteriormente, porém ao término deles pode atender ou não aos parâmetros da Portaria; já a água potável precisa obrigatoriamente atender a essas exigências.

Então, os processos de potabilização são aqueles que visam qualificar a água para os parâmetros, tornando a água bruta em água potável, que é aquela necessária e destinada ao consumo humano.

 

* A Portaria 2914 do Ministério da Saúde estabelece padrão organoléptico como o “conjunto de parâmetros caracterizados por provocar estímulos sensoriais que afetam a aceitação para consumo humano, mas que não necessariamente implicam risco à saúde”. O gosto e o odor são características relacionadas a esse padrão. (N.E.)

** Padrão microbiológico estabelece limites de ocorrência de coliformes fecais e outras bactérias na água potável. (N.E.)

Foto Jênifer

Jênifer Thaís Graebin – Aluna do Curso Técnico de Química Fundação Liberato

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado Campos obrigatórios são marcados *