ENTREVISTAS: JAVIER CASADEMUNT, JORGE CASTRO e Odilon Francisco Pavón Duarte

O Seminário Internacional da Educação Tecnológica (SIET), organizado pela Fundação Liberato, durante e junto à MOSTRATEC, se consolidou como um espaço de discussão e difusão de pesquisas das temáticas ligadas à iniciação científica aplicada e integrada às realidades socioprodutivas e suas demandas. Nesse sentido, o SIET, nas suas últimas edições, tem pautado a reflexão sobre as transformações sociais e tecnológicas no mundo do trabalho e os desafios na formação de profissionais inovadores e empreendedores nestas realidades.

Na edição de 2015, a temática geradora foi a pesquisa e a educação tecnológica no contexto da Economia Globalizada, onde o ritmo das inovações e da geração de diferenciais competitivos das indústrias se dá em escala mundial e em condições sociais, materiais e institucionais muito diferenciadas nos países e regiões. Portanto, as instituições e os sistemas de educação e pesquisa são desafiados a superar suas profundas dificuldades de estrutura e metodologia e sintonizar-se com as rápidas transformações contemporâneas e a necessária sustentabilidade ambiental.

Estes temas foram tratados em conferências e apresentação de experiências de ensino e pe
squisa durante os dois dias do Seminário. Dentre os conferencistas presentes estavam:

  • O Prof. Dr. Jorge Castro – Diretor da Escola Profissional de Aveiro– Portugal, que tratou da temática: Os desafios e as oportunidades da Educação Tecnológica no contexto Contemporâneo.
  • Prof. Dr. Javier Sanchez Casademunt – Diretor da ESADE Business School do Brasil, que tratou da temática: O cenário global e a internacionalização da educação e pesquisa da inovação econômica e tecnológica.
  • Prof. Ms. Odilon Francisco Pavón Duarte – Coordenador do Laboratório de Eficiência Energética da PUCRS, que tratou da temática: A Eficiência Energética: Panorama e Tendências para um Futuro Sustentável.

Segue a entrevista realizada com estes conferencistas após as conferências.

por Pedro Roque Giehl Professor de Gestão e Empreendedorismo Fundação Liberato

por Pedro Roque Giehl
Professor de Gestão e Empreendedorismo
Fundação Liberato

 

 

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JAVIER CASADEMUNT

Como se estabelece a relação entre a internacionalização da economia e os sistemas de ensino e pesquisa tecnológica?

O nível de globalidade, ou foco internacional, com o que se desenham, planejam e desenvolvem os sistemas de ensino e pesquisa tecnológica tem uma correlação total sobre a capacidade dos indivíduos para desenvolverem funções e carreiras internacionais que acabam levando a economia como um todo a se internacionalizar.

Os sistemas de ensino, especialmente na área tecnológica, devem ensinar conhecimento global, mas, acima de tudo, devem usar metodologias e ferramentas que coloquem o indivíduo em entornos internacionais, em situações as mais práticas possíveis, para que os conhecimentos adquiridos se convertam em habilidades internacionais reais.

Que características precisam ter os sistemas de educação para obterem sucesso no contexto contemporâneo?

Os sistemas de educação precisam ter a capacidade de converter os conhecimentos que os alunos adquirem em habilidades aplicáveis ao mundo real. Essa transição de conhecimento a habilidade pode ser atingida com as novas metodologias de ensino que estão sendo aplicadas nas melhores instituições do mundo todo, onde a aplicação com sucesso de conhecimentos através da experiência, ainda dentro do processo da educação, é uma parte central do aprendizado e também da avaliação do aluno. Nessa última questão, quando saímos da prova convencional que só testa conhecimentos, chegam os grandes desafios para avaliar em que medida, o aluno tem tido sucesso no desenvolvimento das capacidades através da aplicação dos conhecimentos adquiridos na sua educação.

Quais são os elementos organizativos e pedagógicos que tornam a ESADE uma referência para a Europa e o Mundo?

Desde um ponto de vista organizativo, um dos maiores diferenciais que tornam a ESADE uma referência na Europa e no Mundo, especialmente na área de inovação e empreendedorismo, é a ESADE CREAPOLIS, o único centro de Open e Cross-Innovation vinculado a uma Top Business School no mundo. A ESADE CREAPOLIS oferece um entorno onde o mundo acadêmico, as empresas e os alunos se encontram criando um mundo de oportunidades, praticamente único, de aprendizado aplicado. Esse mesmo entorno faz possível que a ESADE possa desenvolver e aplicar elementos pedagógicos que conseguem que os alunos usem os conhecimentos adquiridos de maneira totalmente prática e consigam desenvolver habilidades para o mundo real. Alguns desses elementos pedagógicos são projetos reais de consultoria em empresas do CREAPOLIS ou desafios (lançados pelas empresas mais inovadoras do mundo para levar os seus últimos lançamentos ao mercado), que os alunos devem realizar como parte de sua educação.

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JORGE CASTRO

O senhor, em sua conferência no SIET 2015, afirmou que o atual contexto socioeconômico não favorece os processos educacionais. Por que e como isso ocorre?

Eu diria antes que os processos educacionais não foram capazes ainda de entender o que precisam fazer para contribuir positivamente para os contextos socioeconómicos em que estão inseridos.

O atual contexto socioeconómico assenta num mundo de virtualidade que, muitas vezes, é confundido como de virtuosidade. E não são, de todo, coisas iguais.

Na verdade, atualmente, vai-se confundindo formação com educação, como se, ao formarmos alguém, ao lhe passarmos conhecimentos determinados, fosse suficiente para o habilitar a ser melhor pessoa, a ficar educado para a vida e para o que esta lhe exige.

Neste tempo e neste mundo em que a habilidade é exigida a cada momento a todo o indivíduo – ser capaz, a todo o instante, de se superar a si próprio, numa espécie de olimpíada: ‘mais rápido, mais alto, mais forte – a habilitação perdeu o seu lugar, ou, no mínimo, tem vindo a perder terreno. E por isso mesmo, nos processos educacionais, numa escola que teima em ser exclusiva, valoriza-se uma eficácia-padrão que exclui uma grande parte de quem quer e deve ser educado doutro modo.

Nesse sentido, os processos educativos necessitam ser inclusivos, isto é: todos diferentes, todos diferentes! Todos, na individualidade de cada um, necessitam ser interpretados (compreendidos, aceites e valorizados) por educadores que os educam num certo tempo, para que, um dia, cada um seja melhor intérprete do seu próprio destino na comunidade que serve.

No seu entender, quais são os principais desafios do ensino e da pesquisa na diversidade contemporânea?

Hoje tende-se a falar de “tecnologia das/para as coisas”. No fundo, tenta-se que a tecnologia seja dirigida para as pessoas reais, para as suas inquietudes e necessidades, mais do que o desenvolvimento de uma tecnologia sem rosto. É nesse sentido que o desenvolvimento socioeconómico parece querer seguir. No fundo, como dizia Howard Gardner ao pretender interpretar o que é a inteligência humana e para o que ela serve, “é-se inteligente quando se produzem coisas que são valorizadas pela sociedade”.

E pelo meio disso tudo, temos uma escola incapaz de acompanhar uma economia e uma sociedade que quer, pela tecnologia, incluir todos. Temos uma escola que não consegue contribuir eficazmente para que, no melhor momento da vida de cada um, num tempo único de aprendizagem, haja o conhecimento virtuoso. Isto é, não consegue em cada momento, naquilo que faz com os alunos, transmitir uma aprendizagem simples: a tecnologia é feita para as pessoas e com as pessoas.

Por isso, as pessoas têm de ser educadas na escola (o lugar mais seguro do mundo e para onde deveria apetecer fugir sempre) para a tecnologia: pessoas educadas para as suas facilidades e dificuldades, perfeições e imperfeições; pessoas educadas para as suas aptidões e competências próprias; pessoas educadas para os seus gostos e limitações.

É nesse sentido que a pesquisa tem de se orientar. Servindo-se das ciências cognitivas, das incógnitas da mente humana que vão caindo, do desbravamento e superação permanente dos conhecimentos sobre o eu e o outro, importará que, no uso abrangente e aprofundado das tecnologias, a pesquisa vá construindo modelos que levem a uma educação para a tecnologia. Já que não vai ser possível nunca o homem dominar a tecnologia, importará educar o homem para o modo como pensa e usa a tecnologia.

Quais são os elementos organizativos e pedagógicos que tornam a Escola de Aveiro uma referência em Portugal e no Mundo? Cite alguns processos e ações que a tornam um bom “refúgio de estudo e pesquisa” (conforme o senhor afirmou ser a missão das instituições de ensino e pesquisa – tornarem-se refúgios para estudantes).

A Escola Profissional de Aveiro tem no seu desígnio um ‘princípio ativo’ que, sob a forma de questionamento, pretende inquietar uma sociedade menos desperta: “- E se fosse bom fugir para a escola?”.

Essa pergunta encerra um projeto educativo único em Portugal e no mundo, procurando incluir realmente todos os jovens em escolaridade obrigatória (que em Portugal é até os 18 anos de idade), orientando-os e apoiando-os durante um percurso de educação profissional.

Note-se que a Escola Profissional de Aveiro é a maior escola profissional do país, com cerca de 1200 alunos, e todos eles provêm de processos de auto e hetero exclusão da escola. Seja por problemas de comportamento, seja por dificuldades de aprendizagem (inadaptação escolar), a verdade é que todos esses alunos quiseram fugir da escola, simplesmente porque esta nada lhes dizia.

Na Escola Profissional de Aveiro (EPA), cada jovem é valorizado individualmente nas suas competências e múltiplas inteligências e, assim, é orientado para um percurso de educação profissional que, apesar de lhe permitir desenvolver competências e habilidades específicas em determinada tecnologia / curso, assenta sobretudo na valorização de competências educacionais que, em todo momento da vida do indivíduo (profissional e pessoa) lhe vão ser favoráveis e, acreditamos, determinantes.

No fundo, a EPA olha para a vida de todos, do coletivo, e, valorizando o que cada um quer da vida para si, tenta construir em cada um dos alunos que educa alguém mais capaz de, pelo que está habilitado, ser incluído a vida toda. Cada um dos alunos, pelo trabalho de auto e hetero aprendizagem que vai fazendo no seu percurso escolar, fica não só com a habilidade, mas, sobretudo, fica com uma habilitação fundamental para (sobre)viver e transformar os territórios onde se vai movimentando a vida toda.

Neste Projeto Educativo tudo se faz de modo diferente. Os currículos são pensados e desenvolvidos com a participação de todos: comunidade escolar (professores, alunos, famílias, psicólogos, outros técnicos), empresas e comunidade civil da região. As pedagogias usadas são diferenciadas e assentam sobretudo no trabalho cooperativo e colaborativo, trazendo o aluno para o centro das aprendizagens e apelando à sua autoaprendizagem, ao empreendedorismo efetivo, a partir do trabalho de projeto que cada um é convidado a realizar com a participação de múltiplos parceiros das comunidades.

*As respostas foram mantidas na língua do entrevistado – português de Portugal.

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Odilon Francisco Pavón Duarte

Quais são os principais desafios para o Brasil e o mundo adotarem a eficiência energética em seus sistemas de produção, distribuição e consumo de energia?

Com o estabelecimento dos Protocolos de Montreal e Quioto, a eficiência energética foi alçada à condição de instrumento privilegiado e, algumas vezes, preferencial de mitigação de efeitos decorrentes das emissões de gases de efeito estufa – destruidores da Camada de Ozônio – e de poluentes ambientais. Além disso, o custo da energia economizada para a sociedade foi sempre menor do que a expansão do sistema elétrico de potência (é mais barato empregar medidas de eficiência energética do que realizar a ampliação do sistema de abastecimento de eletricidade). No entanto a falta de um “norte” e de investimentos na área se mostram os maiores desafios para a implementação da eficiência energética tanto no Brasil quanto no mundo.

Conforme o relatório da American Council for an Energy-Efficient Economy (ACEEE), o Brasil ocupa a 15ª posição entre as 16 maiores economias mundiais do ponto de vista de eficiência energética. Os tópicos em que o país obteve menor pontuação foram: esforços nacionais e industriais. A falta de empenho governamental e investimentos expressivos na área não possibilitam aumentar o tamanho e as ações das ESCOs (Energy Services Company), já que não existe um mercado consolidado com número suficiente de linhas de financiamento. O setor industrial, por sua vez, não parece estar interessado em reduzir os desperdícios de energia nas plantas ou aumentar a competitividade no mercado por meio da modernização de máquinas, equipamentos e processos. Além desses pontos, o Brasil carece em promover e aplicar recursos para o ensino, a pesquisa e o desenvolvimento.

Dessa maneira, entende-se que o grande desafio é tornar sustentáveis o mercado e a atividade empresarial da eficiência energética no Brasil por meio de uma contínua evolução nos mecanismos de promoção das ações para o uso sustentável da energia, inclusive nos marcos regulatórios. O Estado deve se valer do seu aparato para fomentar os agentes econômicos, alocando recursos públicos já assegurados em lei, conforme prioridades definidas por relações benefício/custo favoráveis, visando ao desenvolvimento e à consolidação de estruturas que tornem esse mercado, a médio e longo prazos, menos dependente da intervenção governamental.

Por conseguinte, constata-se que o emprego da energia e a sua utilização afeta a todos, sendo que a eficiência energética pode combater alterações climáticas, aumentar a segurança no suprimento de energia e contribuir para a geração de oportunidades para todos os setores da sociedade. Dessa forma, o cumprimento de metas de poupança de energia carece de ser uma prioridade e um objetivo comum a todos os países. Esses deverão intensificar esforços de implementação de políticas e, principalmente, de planos de ações, juntamente com incentivos ao financiamento, à tributação energética e a uma maior sensibilização, permitindo a obtenção de resultados duradouros e concretos.

Quais são, ainda hoje, os principais problemas de sustentabilidade e que consequências poderão advir ao Mundo em curto e médio prazo?

Atualmente, os principais problemas de sustentabilidade estão associados ao consumo de energia (baseado em combustíveis fósseis) e ao crescimento populacional aliado à desigualdade social. Nesse contexto, não é de hoje que o mundo depende cada vez mais da energia. As previsões mostram que, até 2035, haverá um aumento no consumo de 40%. Tal crescimento requer maior produção de energia por parte dos países, que optam, muitas vezes, por fontes não renováveis. Outra preocupação é a desigualdade social, cada vez mais alarmante, uma vez que ainda há 1,3 bilhão de pessoas sem acesso à eletricidade no mundo, as quais acabam por coletar fontes poluentes de combustíveis (biomassa, carvão e madeira) para cozinhar seus alimentos, colocando em risco sua saúde.

A matriz energética mundial é cerca de 85% baseada em petróleo, carvão e gás e, atualmente, consumimos o equivalente a 31 litros de petróleo per capita ao dia por meio das mais diversas formas de energia final (eletricidade, vapor, gasolina, etc.). Esse uso excessivo origina muitos poluentes que afetam drasticamente a população global. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a poluição do ar mata 7 milhões de pessoas por ano. Além disso, em 2012, ocorreram 4,3 milhões de mortes ligadas à poluição em casas com fogões que utilizam combustíveis fósseis, representando mais óbitos que muitas doenças letais. Devem ser considerados também os impactos da energia nuclear, como o caso da usina de Chernobyl e, mais recentemente, a de Fukushima, que continua liberando resíduos altamente radioativos para o ambiente, colocando a população em risco.

Para o futuro, as estimativas são igualmente alarmantes. Até 2030, no Brasil, a instalação de hidrelétricas provocará a retirada de cerca de 800 mil pessoas de seus lares, causará um déficit de 40% no abastecimento de água, e, até 2050, em âmbito global, os níveis de dióxido de carbono na atmosfera aumentarão em 140%. Todos esses dados trazem a prospecção da falta de suprimento das necessidades básicas da população. Caso o cenário não seja revertido, o aumento da temperatura mundial irá se agravar, resultando em inúmeros impactos ambientais, como alagamento de vastas áreas, escassez de água, forte redução da camada de ozônio, entre outros.

Portanto, a curto prazo, os problemas de sustentabilidade serão climáticos, afetando, por exemplo, produtores rurais e, consequentemente, a produção mundial de alimentos. Ademais, o efeito da poluição pelo emprego de combustíveis fósseis traz à tona inúmeros problemas de saúde, letais principalmente, para a população em vulnerabilidade social. A médio prazo, esses impactos se tornarão gerais, abrangendo todos os aspectos necessários à sobrevivência. Um exemplo é o derretimento das geleiras, que ocorrerá caso o clima da Terra aumente em mais 1°C. Isso ocasionaria a elevação dos níveis dos mares, inundando países e extraindo lares de milhões de pessoas. Além disso, o efeito estufa extinguiria a camada de ozônio, elevando ainda mais a temperatura do planeta. A soma desses impactos se transformaria em um cenário catastrófico e de difícil reversibilidade.

Quais são os principais desafios e oportunidades de eventos como a Semana da Ciência e Tecnologia para difundir a pesquisa como processo de ensino-aprendizagem?

Desde as mudanças climáticas até a geração de energia, a ciência e a tecnologia favorecem os países na criação de um futuro sustentável, fornecendo respostas e inovações que podem ajudar o planeta a aproveitar as oportunidades comuns. Nesse ponto, urge a necessidade de acabar com a pobreza extrema, por meio da luta contra a desigualdade, visto que, atualmente, a maior, parte da população mundial permanece excluída de avanços científicos.

Dessa forma, um dos principais desafios é promover a pesquisa com enfoque nas necessidades das pessoas mais vulneráveis, como moradores de rua. Também se faz necessário acabar com a exclusão digital, promovendo o acesso à tecnologia da informação e a expansão da educação para formar jovens mais preparados nas áreas de Ciência e Tecnologia.

No caso específico do Brasil, a ciência necessita majorar a relevância das pesquisas realizadas, o número de pesquisadores, a internacionalização e a demanda por investigações nas empresas. Na atualidade, a produção científica brasileira está restrita ao meio acadêmico, o que acaba por gerar poucas patentes e análises aplicadas. Por conseguinte, deve-se incentivar os programas de iniciação científica (IC), estimulando o contato do estudante com a pesquisa e, dessa forma, também motivando-os a aprender o conteúdo das disciplinas da graduação.

Faz-se necessário, também, a averiguação de oportunidades de eventos, os quais podem ser acompanhados pelas agendas de grandes conselhos e financiadoras na área (como CNPq e FINEP) ou, até mesmo, por portais de Instituições de Ensino Superior. Tais organizações vêm promovendo grandes iniciativas para aumentar o relacionamento com as comunidades técnicas e escolares.

No caso das pós-graduações, é fundamental que as empresas e instituições tecnológicas mudem suas mentalidades e busquem o potencial acadêmico, integrando-o aos setores vigentes de produção e desenvolvimento e/ou estabelecendo convênios com as Universidades. Assim, passem a contratar mestres e doutores, aproveitando as infraestruturas de ponta que são oferecidas, conscientes de que eles podem gerar resultados mais relevantes e de maior alcance em comparação a um profissional que não experimenta uma atualização periódica.

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