CARTA DE EDITORA

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A cada edição, nos perguntamos se vamos ter assuntos, se vamos ter textos, se vamos ter participação da comunidade. E, a cada edição, nos surpreendemos com a variedade de assuntos que nos chegam, trazidos por alunos ou professores entusiasmados com o prazer da escrita.

O relato “Projeto Espírito livre – voluntários pelo mundo” traz a experiência de dois ex-alunos da Liberato que passaram nove meses no continente africano, realizando trabalho voluntário e vivenciando experiências únicas.

Outros relatos remetem a projetos realizados em sala de aula, como, por exemplo “Leitura literária no Curso Técnico de Informática para Internet” em que a professora desafia seus alunos a um trabalho com contos de terror e contos de final surpreendente. Outro projeto envolvendo contos aconteceu em “Contos de adolescentes para adolescentes” em que a professora propõe temas relacionados à adolescência como “os medos, as conquistas, os sonhos, os desejos, as descobertas e as frustrações que envolvem o imaginário dos adolescentes”. Ela seleciona três contos de seus alunos que refletem sobre as angústias da reprovação, o primeiro contato de uma jovem com bebida alcoólica e a homoafetividade e a identidade de gênero ainda hoje tabus.

Em “Liberarte 2018: mais que um concurso de escrita, uma oportunidade para formar leitores”, a autora divulga o evento e as oficinas que o antecedem, procurando seduzir os alunos para uma atividade tão rica. Já o relato “Semiótica em infográficos: a sistematização de leituras a partir da ferramenta Easil.ly”, apresenta um infográfico com as percepções dos alunos do Curso em relação à disciplina de Comunicação e Semiótica.

“Motivação para a Gincana Liberato? Temos de sobra!” é um relato em que o professor aborda as motivações que envolvem os alunos nessa atividade, destacando o “sentimento de pertencimento a um grupo” e a “união do grupo” como as mais importantes.

Outra atividade de sala de aula que se destaca está relatada em “O Romantismo de época contextualizado nos dias de hoje”, em que a professora comenta sobre esse “estilo literário que se desenvolveu no Brasil na segunda metade de século XIX, destacando-se, inicialmente, o gênero lírico, isto é, a poesia”.  E, por falar em poesia, esta edição traz também um poema que aborda a busca de si mesmo, a aventura de descobrir-se.  Poética é a prosa de “Como Cecília” que apresenta um autor que, assim como Cecília Meireles, também não se reconhece no espelho e segue procurando se encontrar.

Falar sobre quem somos ou sobre nossa sexualidade ou, ainda, sobre a violência contra as mulheres são temas presentes nos relatos “Um grito de união” e “Coletivo Feminista da Fundação Liberato: um espaço de luta e de igualdade”. Esses temas perpassam pelo empoderamento feminino, responsável pela conquista da igualdade de gênero, para, assim, vencermos tabus ainda hoje existentes.

Esta edição apresenta, também, o ensaio fotográfico, oriundo do Curso de Fotografia (curso de extensão oferecido pela DPPI), as sugestões de filme e de leitura e uma playlist. Confira nossas atrações e desfrute do prazer de ler esta edição. Boa leitura!

Carmem Bica Beltrame Professora de Língua Portuguesa Fundação Liberato

Carmem Bica Beltrame
Professora de Língua Portuguesa
Fundação Liberato

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