Carta para um amor

Uma pessoa realmente sensata iria ficar o mais longe possí­vel daquilo que lhe causa sentimentos inexplicáveis. Ficaria longe do frio na barriga e de tudo que lhe põe um sorriso bobo no rosto, se sabe que aquilo não vai durar tanto assim, ou pelo menos, não tanto quanto gostaria.

Uma pessoa normal esqueceria tudo, quando o seu relacionamento terminasse. Simplesmente esqueceria a outra pessoa e mataria o que ainda sente.

O que eu posso fazer, eu detesto pessoas sensatas e normais.

Eu sei que talvez fosse mais fácil simplesmente ter me afastado de você quando estremeci ao te ver. Talvez fosse mais fácil se não conversasse com você e nem sentisse a tua falta. Talvez fosse mais fácil se eu não buscasse em outras pessoas o que só você tem. Talvez fosse melhor se não caminhasse com você é tarde e se nunca tivesse te ouvido falar: Podia ficar assim pra sempre.

Seria bem mais fácil pra mim, com toda a certeza. E seria bem mais fácil pra você. Mas a gente realmente poderia querer o mais fácil?

Você é a única pessoa que, ao mesmo tempo em que me faz ter vontade de cometer um assassinato, consegue ser meigo. E, ao mesmo tempo em que me olha com cara de mau, consegue ter no olhar tanto amor. Que briga comigo e muda de humor do nada, mas que, mesmo assim, eu não consigo me imaginar longe. É a única pessoa que consegue me fazer encarar algum relacionamento sério. É a única pessoa pela qual eu sou capaz de esperar um dia inteiro só para vê-la no fim da tarde. É a única pessoa para quem eu disse: Eu te amo.

Jeniffer Wugniel Pereira Aluna do Curso Técnico de Mecánica da Fundação Liberato

Jeniffer Wugniel Pereira Aluna do Curso Técnico de Mecánica da Fundação Liberato

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