VARIAÇÃO LINGUÍSTICA

O Trabalho com Variação Linguística nas Primeiras Séries do Curso Técnico de Eletrônica da Fundação Liberato

Sou professora de Língua Portuguesa de três primeiras séries do Curso Técnico de Eletrônica da Fundação Liberato. Um dos conteúdos dessa série é a “variação linguística”. Nossa língua nunca é falada de maneira uniforme pelos seus usuários; ela está sujeita a muitas variações. O modo de falar uma língua varia de época para época, de região para região, de grupo social para grupo social, de situação para situação. A partir dessa constatação, elaborei, no ano de 2013, com as turmas 4111, 4112 e 4123, a seguinte proposta: a criação de uma crônica narrativa envolvendo a variação linguística na língua portuguesa.

Após estudos realizados sobre o tema e usando material de apoio com gírias e expressões típicas de diferentes regiões ou épocas, cada turma realizou a produção textual em sala de aula. Com a realização do trabalho, foi possível exercitar as habilidades de produção textual, além de aprender sobre vocabulário regional ou das diferentes gerações. Apresento a seguir quatro links com textos de alunos que procuraram refletir sobre as diferenças no modo de falar de pessoas que nasceram em épocas diferentes:

         COM A AVÓ 

Um certo dia, na semana de férias da escola, Dante milagrosamente foi visitar sua avó e seu avô. Sem muita vontade, mas foi e, claro, levando o notebook e o videogame junto.” Amanda Catarina Schmidt – Aluna do Curso Técnico de Eletrônica – Fundação Liberato

         UM FINAL DE SEMANA DIFERENTE

Gustavo era um jovem de 16 anos que vivia em Porto Alegre. Amava cidades grandes, principalmente a que morava. Seu avô, chamado Humberto, morava em uma cidade no interior do Rio Grande do Sul e visitava seu neto sempre que possível. Como já era velho e as viagens estavam ficando cada vez mais cansativas, Gustavo teria que visitá-lo.” Eduarda Lanzoni Filter  – Aluna do Curso Técnico de Eletrônica – Fundação Liberato

        UM PAPO DE LASCAR ENTRE GERAÇÕES

O dia estava ensolarado e quente quando Pedro viu seu neto chegar à praça de Porto Alegre, onde haviam combinado de se encontrar. Fazia anos desde que Pedro não via Daniel, seu neto, e por isso fez de tudo para agradá-lo.” Nícolas Heller Ribeiro – Aluno do Curso Técnico de Eletrônica – Fundação Liberato

        CONSELHOS DO AVÔ

Sérgio, um garoto de quatorze anos, precisava de um conselho. Estava apaixonado por Luíza, sua colega, mas não sabia o que fazer. Pensava em se declarar para ela, afinal a pior resposta seria que ela não sentia o mesmo por ele. Conhecia uma pessoa que talvez pudesse ajudá-lo: Plínio, seu avô.” Vinícius Steffens Pressi – Aluno do Curso Técnico de Eletrônica – Fundação Liberato

 

Prof. Daiana

Daiana Campani de Castilhos Professora de Língua Portuguesa Fundação Liberato

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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