Desafio: qual é a sua causa?

 

Neste ano de 2014, resolvi colocar em prática uma proposta de reflexão, e posterior redação, sobre um tema bem presente para todos nós, brasileiros: as manifestações populares e suas causas.

A partir da crônica “Qual é a sua causa?”, da jornalista e escritora, Cláudia Laitano, publicada em Zero Hora, no dia 21 de dezembro de 2013, em que a autora analisa as manifestações de junho desse ano, aproveitei o desafio deixado por ela na conclusão e o lancei aos alunos das 4ª séries dos Cursos Técnicos de Eletrônica e de Eletrotécnica.

Cláudia Laitano: Qual é a sua causa?

Em 2013, as causas causaram. Como o vinil, que ressuscitou no século 21 investido de novo valor simbólico, as causas reencontraram seu espaço na arena pública devidamente adaptadas às peculiaridades da nossa época: globalização, customização, compartilhamento.

O resultado foram muitos textos interessantes, e a seleção foi árdua. Optei por escolher um por turma. Confira alguns dos selecionados nesta edição.

Causas Simples

Hoje vou escrever sobre um tipo de combustível. O combustível que move e faz avançar e também é conhecido como propósito. Ele não precisa ser único, pode ser trocado no meio do caminho ou renovado a cada esquina, mas precisa existir para que o curso natural da vida faça sentido.” Tayná Fröhlich – Aluna do Curso Técnico de Eletrotécnica – Fundação Liberato

Contra o machismo velado

Durante uma parte da minha vida, acreditei que minha causa era o feminismo. Entretanto, com o tempo e o amadurecimento que este me trouxe, percebi, então, que não se tratava disso. Não defendo que mulheres estão acima dos homens ou que são por qualquer definição melhores única e exclusivamente em função do seu sexo. Acredito, por outro lado, na igualdade e na liberdade, conceitos que, muitas vezes, não são respeitados e aplicados às mulheres. Por isso, minha verdadeira causa é o fim do machismo.” Bibiana da Costa Davila – Aluna do Curso Técnico de Eletrônica – Fundação Liberato

Educação: um direito de todos 

A educação tem o poder de decidir o rumo de uma nação inteira; portanto, é uma causa pela qual vale a pena lutar. Ela tem início nos primeiros anos de vida da pessoa em casa, segue até a vida profissional e é essencial na construção da mente humana.” Luís Henrique Eidt – Aluno do Curso Técnico de Eletrônica – Fundação Liberato

Egoísmo

Enquanto muitos a almejam, muitos a temem. Para alguns, ela é como o voo de um pássaro recém-nascido que alcança as alturas após arriscar a própria sorte. Para outros, ela é a penas uma ilusão, como se todo o sangue historicamente derramado por ela pudesse ser deliberadamente ignorado. Minha causa é a superestimada liberdade, com todo o seu tom clichê, sua defasagem e sensacionalismo. Sou capaz de defendê-la com unhas e dentes e ainda assim reconhecer a mediocridade dentro dela.” Rafaela Laurentino – Aluna do Curso Técnico de Eletrotécnica – Fundação Liberato

Vivendo o agora

Manifestações, discussões e debates políticos marcaram o ano de 2013. Muitos foram às ruas criticar o governo e sugerir mudanças fundamentais para o dia-a-dia de cada um. Mas o meu caso (e acredito que de outros) foi diferente.” Bruno Mallmann – Aluno do Curso Técnico de Eletrotécnica – Fundação Liberato

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Carmem Bica Beltrame – Professora de Língua Portuguesa Fundação Liberato

 

 

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